terça-feira, 9 de outubro de 2012

DUAS VACAS MORREM EM NASCENTE DO RIBEIRÃO DO FEIJÃO - Poluição de nascentes pela morte de animais - Água que abastece São Carlos é poluída pela carniça de vacas mortas - Caldo podre e cheio de larvas entra na água do Ribeirão do Feijão - Os sem-terra conseguem retirar uma delas - Como o gado degrada o meio ambiente - Matas ciliares prejudicadas por pastoreio - Polícia ambiental, Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e Coordenadoria do Meio Ambiente de São Carlos são avisados


Esta vaca, em estágio de putrefação, encontra-se no início
da nascente, próxima à divisa com a Volkswagen
Vacas mortas poluem água que abastece São Carlos

Os sem-terra do Capão das Antas colaboram com a retirada de uma das vacas e avisam órgãos públicos

Uma das principais nascentes do ribeirão do Feijão, de onde é captada grande parte da água que abastece São Carlos, foi contaminada pela morte de duas vacas no mês de setembro/2012.


Moscas, larvas e um caldo podre escorre para a água
que será bombeada para São Carlos, embora passe pelo
sistema de tratamento
Larvas, moscas e um caldo pútrido de uma das vacas está poluindo um dos braços da nascente deste córrego tão importante para o abastecimento de água à cidade de São Carlos. A outra vaca foi retirada da proximidade do córrego pelos acampados "3 de Janeiro", em seu projeto "Acampamento Agro-Florestal".

Na verdade, todos os anos, principalmente no final da seca, vacas e outros animais, antes de morrerem, vão naturalmente buscar alívio no frescor das águas correntes.


Próxima à represa, esta carcaça já provocou o seu malefício
à pureza das águas do ribeirão do Feijão
O gado, além de poluir as águas com fezes e carniças, pisoteiam e compactam o solo, impedem a revegetação natural das matas e corrompem a biodiversidade. Os sem-terra garantem que estes efeitos prejudiciais ao meio ambiente não ocorreriam se lá fossem assentados. Ao contrário, sua presença iria contribuir muito para a preservação das nascentes, pois, além de vigiarem e protegerem, iriam plantar 50% de seus lotes em árvores produtivas em substituição aos atuais eucaliptos e pastos, vegetação exótica que não protege estas importantes nascentes para os cidadãos são-carlenses.


Pastos e eucaliptos compõem a maior parte dos quase 150
alqueires da fazenda da prefeitura. Um assentamento
agroflorestal iria mudar a paisagem com o plantio de
milhares de árvores nativas e outras produtivas, muito
mais benéficas ao meio ambiente
A Polícia Florestal, o SAAE e a Coordenadoria do Meio Ambiente já estão sendo avisados e solicitados a retirarem os restos carnicentos de uma das vacas, bem como retirarem o gado das proximidades das nascentes e dos córregos da fazenda Capão das Antas. Por enquanto, os sem-terra colaboram com a sociedade fazendo cercas em uma das nascentes para impedir que o gado se aproxime.



Conheça mais sobre este ousado projeto de assentamento produtivo e agro-florestal !! 
Neste blog

Mais fotos do projeto dos acampados 3 de Janeiro, com comentários
Em Fotos Picasa !!



Veja dois projetos que estamos estudando para serem assumidos !!
Compromisso e Manifesto Popular - Assentamento de economia coletiva
Em Ambiente Social - blog

Saiba mais vendo a última postagem do blog "Agrários São Carlos" !!

Acampados e assentados de São Carlos
Em Agrários São Carlos - blog

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